sábado, 27 de setembro de 2008
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Ouçam-no! Estou farto de vos dizer...
O ex-Presidente da República Mário Soares considerou hoje que a maioria dos dirigentes da União Europeia continua num estado de apatia dependente da administração Bush e criticou o vazio de ideias de socialistas e democratas cristãos europeus.
As palavras do ex-chefe de Estado foram proferidas na abertura de um colóquio sobre o futuro da Europa, promovida pelas fundações Mário Soares, Respublica (do PS) e Friedrich Ebert (SPD alemão).
Com o auditório José Gomes Motta (da Fundação Mário Soares) completamente cheio, Mário Soares, Anke Fuchs (Fundação Friedrich Ebert) e o ex-comissário europeu António Vitorino foram unânimes na ideia de que a União Europeia atravessa um momento de paralisia.
Mas o ex-Presidente da República foi o mais duro no seu diagnóstico sobre a realidade política europeia na actual conjuntura de crise financeira mundial.
"Num momento de crise global de múltiplas vertentes - financeira, económica, energética, alimentar, ambiental e moral - é dramático que a UE esteja paralisada e sem estratégia concertada a médio e longo prazo. A maioria dos dirigentes europeus continua num estado de apatia e subserviência em relação à administração Bush, sem parecer dar-se conta de que a era que iniciou chegou ao fim", sustentou o fundador do PS.
Mário Soares considerou depois "estranho que as duas principais famílias políticas europeias - a democracia cristã e o socialismo democrático -, que, em conjunto, deram um contributo decisivo para a construção da Comunidade Económica Europeia (CEE) e, depois, da UE, estejam hoje, ao que parece, sem ideias estimulantes, capazes de mobilizar o entusiasmo dos cidadãos europeus".
Em relação ao impasse institucional derivado da vitória do "não" no referendo irlandês, Mário Soares propôs que mesmo assim os Estados-membros avancem, como acontece com as políticas de cooperação reforçada.
"A UE não pode ficar paralisada, pela segunda vez, por efeito do veto, do referendo irlandês, ao Tratado de Lisboa. Será que os dirigentes europeus têm consciência disso e estão dispostos a mudar o sistema institucional, de modo a que os estados que querem prosseguir a construção europeia não sejam travados por aqueles que não querem", interrogou-se Soares.
No capítulo da defesa, Mário Soares foi o mais crítico dos oradores, classificando a NATO "um braço armado dos americanos" e que está a transformar "o Afeganistão num desastre de maiores proporções do que o Iraque".
Diário Digital / Lusa
domingo, 21 de setembro de 2008
Podia ter sido eu a escrever isto...
sábado, 20 de setembro de 2008
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Hoje lembrei-me de Salvador Allende
The Clash - Washington Bullets a Chile
Hoje, não sei por que razão, lembrei-me das "resistências" na América Latina, e não pude deixar de pensar em Salvador Allende.
Aí têm uma música dos Clash com o último discurso de Allende, difundido através da rádio, a partir do Palácio de La Moneda, quando o exército de Pinochet se aproximava para o assassinar.
E deixo-vos também um excerto de uma carta que escrevi em tempos.
«(...) este livro (O Meu País Inventado) é um bom retrato do Chile (...). Com este livro, aprendi alguma história política da velha república, e não tanto da contemporânea, que já conhecia (desde 1970 e, sobretudo, desde 1973, quando Salvador Allende foi barbaramente traído e assassinado, com o diligente apoio dos EUA, no dia 11 de Setembro), e bebi, voraz, tudo sobre os costumes, paisagens e cheiros extraordinários daquele país verdadeiramente ímpar - ainda assim, não difere muito do mundo fantástico da Macondo que o García Márquez nos faz o favor de revelar.
Há duas referências no livro que eu gostava de comentar e propor-te que adiantes conhecimentos sobre eles. A primeira, sobre Milton Freedman (pág. 197), o inventor do liberalismo selvagem (neoliberalismo) que os EUA emprestaram a Pinochet para que ele fizesse do Chile o laboratório dessa pouco escrupulosa escola de Chicago. O célebre economista foi prémio Nobel, e lembro-me de, nos anos oitenta, o ver numa entrevista na televisão. Já na altura o considerava um «economicista» ranhoso, de fisionomia detestável e sem princípios honrosos. Fez o Chile crescer economicamente, mas, como é marca indelével dessa política nojenta, deixou o país profundamente rasgado entre uma pequena elite rica, e dona dos principais monopólios, e uma mancha incontável de indigentes que habitam os numerosos bairros de lata à volta de Lima e Santiago. Hoje, felizmente, parece que o governo de centro-esquerda procura amenizar os estragos, mas eu duvido que o consiga. Porque os satélites dos EUA ainda não se libertaram da terrível herança de Reagan, e W. Bush é um reconhecido canalha.»
Parece que hoje as coisas estão melhores...
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Já previa isto!
domingo, 14 de setembro de 2008
Uma mulher invejosa é pior do que uma bosta mal-cheirosa...
E eu estou farto de rolas-bosta!!!!!!!!!!!!!!
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
sábado, 6 de setembro de 2008
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
A bosta maior!
Como a minha sondagem "provou", este mentecapto, terrorista de estado fanático, foi a maior bosta que alguma vez os norte-americanos elegeram para presidente.
Agora, a lobotomia já vai tarde...