quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Eu cá gosto!

domingo, 27 de dezembro de 2009

Fotos da Filipa



Digam lá se eu não tenho jeitinho para a coisa?






Com a avó materna.








sábado, 26 de dezembro de 2009

A minha prenda de Natal!



Chama-se Filipa e, como podem ver, é muito bonita, atenta e curiosa para quem acabou de nascer.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Fall Dog Bombs The Moon



Hope little girl
Come blow me away
I don't care much
I win anyway
Just a dog

I'm God damn rich
An exploding man
When I talk in the night
There's oil on my hands
What a dog

Fall dog is cruel and smart
Smart time breaks the heart
Fall dog bombs the moon

Devil in a market place
Devil in your bleeding face
Fall dog bombs the moon
What a dog

There's always a moron
Someone to hate
A corporate tie
A wig and a date
Just a dog

These blackest of years
That have no sound
No shape, no depth
No underground
What a dog

Fall dog is cruel and smart
Smart time breaks the heart
Fall dog bombs the moon

A devil in a market place
A devil in your bleeding face
Fall dog bombs the moon

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Preâmbulo para um Ensaio Biográfico Sobre a Amizade

Desde a infância que tenho amigos por quem daria a vida - literalmente. Nasci e cresci com esse generoso (e às vezes doloroso) sentimento.
No entanto, ao longo dos anos, fui, demasiadas vezes, traído, abandonado, esquecido e ignorado.
Mas também recebi carinho, atenção, preocupação e ajuda: aturaram-me em condições difíceis e degradantes.
Além disso, entre muitas outras coisas materiais, deram-me dinheiro, pagaram-me dívidas e tratamentos ou sustentaram-me financeiramente para acabar o curso.

Contudo, durante esta primeira década do séc. XXI, eles(as) capitularam (ou deixaram-se consumir por essa pérfida obsessão) à superficialidade das coisas, dos valores e, principalmente, dos sentimentos: amizade, amor, solidariedade, carinho genuíno, etc., etc..

Sempre os vi como irmãos, a quem daria tudo e tudo por eles faria. Hoje estou certo que nunca pude contar com o contrário - pelo menos nos últimos anos. E, com uma serenidade que, simultaneamente, me espanta e assusta, assumo que já não tenho amigos(as) - com uma preciosa excepção. E concluo que o meu erro foi vê-los(as) sempre como miragens; porque as miragens são pessoas perigosas: não têm defeitos, sorriem constantemente para nós, vimo-los permanentemente de asas abertas, e conferem-nos a ilusória certeza de que estão disponíveis em todos os momentos.

Ilusão! Na nitidez da realidade que só agora descobri, vejo que as coisas são radicalmente diferentes: prevalece o egoísmo, o individualismo, a indiferença e uma luta solitária pela sobrevivência - que é feita, em muitas ocasiões, numa inglória solidão.
Não, a culpa não é do Mundo. A responsabilidade é do carácter e da personalidade de cada um: a amizade, a solidariedade, o carinho e o amor não implicam dinheiro, não roubam a vida, e não se gastam.

Por mim, luto para não mudar a minha atitude e os meus sentimentos.

Saberei viver sem eles(as).

E, firmemente, assim irei pela vida fora!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Amigos???????????????????????

«Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade, e na desgraça a qualidade.»
Confúcio

«No final, não nos lembraremos das palavras dos nossos inimigos, mas do silêncio dos nossos amigos.»
Martin Luther King

«A infelicidade tem isto de bom: faz-nos conhecer os verdadeiros amigos.»
Honoré de Balzac

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Férias!

Eu e as minhas meninas estamos de férias: no Pico, em casa dos pais da Ci e avós da Filipa.
Não fossem as dores de garganta e alguma incerteza quanto ao meu futuro profissional, e estaria confortavelmente estendido naquelas nuvens que namoram o cume do Pico.

sábado, 16 de maio de 2009

Tudo menos a fechadura...

Conhecendo, como conheço (e bem!), as pessoas em causa, sou capaz de entender todos os excessos, a oratória exaltada e incoerente, os delírios opinativos, a súbita especialização em alcoolismo, etc., etc., etc..
Mas mudarem a fechadura!? Essa sou incapaz de aceitar!

sábado, 11 de abril de 2009

Na Terra dos Sonhos...

«Na Terra dos Sonhos toda gente trata a gente toda por igual................»
Jorge Palma

Já nesta terra ingrata em que vivo, sou obrigado a distingir e dividir entre os filhos-da-puta e aqueles que não o são, os oportunistas e os menos arrivistas, os idiotas primários, os intelectuias de pacotilha, as boas pessoas (que tratam todos por igual), os meus amigos e o meu AMOR!!!!!!

segunda-feira, 30 de março de 2009

Saudade!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


«Cresci a ouvir dizer que o sentimento mais genuinamente português é a saudade: um substantivo exclusivo da nossa língua, considerado pelos tradutores britânicos a sétima palavra mais difícil de traduzir. A saudade está no fado, na música popular, na poesia como na prosa, ou em teses de doutoramento (...). A nostalgia, o lamento, a tristeza, ou a angústia que estão associados a esse sentimento, marcam de tal forma o nosso ágrafo património genético, que já é impossível remover esse atavismo identitário da nossa raça. Para o bem e para o mal, a saudade está gravada no nosso coração individual e colectivo. No plano pessoal e privado, inspira poetas deprimidos, e, ao invés de exorcizar os desgostos da alma, prende-nos, obstinadamente, aos fantasmas de um passado quase sempre lírico e metafórico - o rosto dos amores perdidos não sofre a corrosão do tempo; pelo contrário, a saudade acrescenta-lhes uma fraudulenta beleza, e perfuma o odor ácido das más lembranças. Outras vezes, tolda-nos as boas recordações e diaboliza o objecto da paixão ou do amor que nos ferrou. Em ambos os casos, perverte-nos a memória e, demasiadas vezes, conduz-nos à loucura.»
Excerto de uma crónica que escrevi para o DI e para O Berro.

A mãe que escolhi depois.....


«Agora mesmo, enquanto escrevo, olha-me e sorri-me de uma fotografia em que está enlaçada no meu braço, como que a segurar-me à Vida – a mesma vida a que renunciei, durante mais de um par de anos, e a cujo percurso ela assistiu, sem nada poder fazer, mas sempre presente. Em momento algum, me negou um sorriso – que tantos outros me recusaram. Em ocasião nenhuma, desviou um olhar – quando dezenas de outros ressumavam o desprezo virando-me a cara. Quase posso jurar que não houve um instante em que deixasse de acreditar – quando muitas pessoas me abandonaram, outras expulsaram a minha amizade, e algumas cometeram contra mim o crime imundo de felonia.
Durante todos esses meses de “coma”, numa altura em que já nem o meu filhote (a única obra perfeita que ajudei a conceber) me prendia cá, ela recusou-se a aceitar a minha firme determinação, que Hobsbawm, por motivos bem diferentes, enunciou: «uma simples negação [pode] ser uma base de identidade.»
Hoje, de alma reinventada, enquanto os invejosos se contorcem, os crápulas esconjuram Deus pelo meu regresso, e as antigas múmias se abrem em sorrisos, ela continua, como sempre fez, a arrumar-me num lugar do seu coração (já de si extraordinariamente dilatado por um amor conjugal que já não se usa) e a recordar-me verdades óbvias – que os livros que leio não trazem, pelo estúpido motivo de eu as considerar lamechas.
Tenho aprendido muito com ela. Porque, para ela, como para Aristóteles, «amar é querer para alguém aquilo que pensamos ser uma coisa boa, por causa desse alguém, e não por causa de nós».
Ela é assim; e torna-nos assim.»